- Para voar é preciso sentir com o coração - diz o tucano Rafael a seu amigo Blu do filme RIO.
Blu, é uma arara azul domesticada a qual sofreu uma queda de uma árvore quando filhote e por isso não consegue voar. Blu é muito cuidado por sua guardiã e desenvolve uma grande capacidade mental. É capaz de ler, planejar estratégias e estudar. Ganha muitos prêmios com suas capacidades. Apesar de ser extremamente encantador, Blu está limitado a seu mundo. Não consegue fazer amizades com outras aves e desdenha das mesmas. Como quer aprender a voar, estuda planos e os realiza minuciosamente, mas seus aprendizados técnicos e científicos não o conduzem ao sucesso e comicamente o filme mostra isto.
Assim como Blu, quantas vezes nós procuramos a solução em nossa mente e incapazes, nos deprimimos ao não encontrar sucesso. Mas também como na história, muitas pessoas "presentes" vêm nos lembrar de que nossa missão aqui é aprender a "voar", a acreditar na voz do coração e nos desapegarmos do medo do desconhecido.
Blu, no meio de tantas tentativas para voar, encontrou o medo diante dos seus olhos. Via um abismo verdadeiramente apavorador ao tentar voar e sempre regredia em suas tentativas. Quando não tinha mais escolhas, mergulhava no abismo e mesmo não sabendo voar, algo era providenciado para que não caísse... uma asa delta, um caminhão...Quantas vezes nós, tentando voar, nos apavoramos com o abismo na nossa frente. O abismo da ilusão de que nada será nos providenciado, de que cairemos e ninguém nos acolherá, que estamos sozinhos.
Na tentativa mental de encontrar uma solução para nossos problemas, sendo esse um parceiro amoroso, um novo trabalho, saúde encontramos pessoas e situações que nos fazem sentir que achamos a verdadeira solução. Esta solução nos faz companhia por um tempo, mas sendo a solução dada pela mente, ela vai embora e ficamos com a sensação de "tempo perdido". Será mesmo tempo perdido? Penso que essa situação ou pessoa seja uma asa delta nos ensinando como é voar. O voo pode não ter sido perfeito, mas foi um passeio agradável o qual podemos agradecer. Quando a escolha é feita confiando em si mesmo e nos seus potenciais, aprendemos a voar. Blu, só conseguiu voar quando ele se encontrou numa situação em que ele precisava acreditar em si mesmo. Era o único jeito de se salvar.
Penso a mesma coisa de nós seres humanos. Enquanto não aprendermos a confiar no ser divino que habita todos nós, podemos ter passeios agradáveis com o encontro de outras pessoas com seus seres divinos que gentilmente nos oferecem esse passeio. Mas, no momento, que entrarmos em conexão com o nosso ser divino, estaremos preparados para voar e sentir a grandeza de bater as asas, sentir o vento no rosto e ser feliz.
Desejo um lindo vôo a todos, com muitas descobertas e realizações que este CAMINHO oferece!
Marcia Oliveira
Blu, é uma arara azul domesticada a qual sofreu uma queda de uma árvore quando filhote e por isso não consegue voar. Blu é muito cuidado por sua guardiã e desenvolve uma grande capacidade mental. É capaz de ler, planejar estratégias e estudar. Ganha muitos prêmios com suas capacidades. Apesar de ser extremamente encantador, Blu está limitado a seu mundo. Não consegue fazer amizades com outras aves e desdenha das mesmas. Como quer aprender a voar, estuda planos e os realiza minuciosamente, mas seus aprendizados técnicos e científicos não o conduzem ao sucesso e comicamente o filme mostra isto.
Assim como Blu, quantas vezes nós procuramos a solução em nossa mente e incapazes, nos deprimimos ao não encontrar sucesso. Mas também como na história, muitas pessoas "presentes" vêm nos lembrar de que nossa missão aqui é aprender a "voar", a acreditar na voz do coração e nos desapegarmos do medo do desconhecido.
Blu, no meio de tantas tentativas para voar, encontrou o medo diante dos seus olhos. Via um abismo verdadeiramente apavorador ao tentar voar e sempre regredia em suas tentativas. Quando não tinha mais escolhas, mergulhava no abismo e mesmo não sabendo voar, algo era providenciado para que não caísse... uma asa delta, um caminhão...Quantas vezes nós, tentando voar, nos apavoramos com o abismo na nossa frente. O abismo da ilusão de que nada será nos providenciado, de que cairemos e ninguém nos acolherá, que estamos sozinhos.
Na tentativa mental de encontrar uma solução para nossos problemas, sendo esse um parceiro amoroso, um novo trabalho, saúde encontramos pessoas e situações que nos fazem sentir que achamos a verdadeira solução. Esta solução nos faz companhia por um tempo, mas sendo a solução dada pela mente, ela vai embora e ficamos com a sensação de "tempo perdido". Será mesmo tempo perdido? Penso que essa situação ou pessoa seja uma asa delta nos ensinando como é voar. O voo pode não ter sido perfeito, mas foi um passeio agradável o qual podemos agradecer. Quando a escolha é feita confiando em si mesmo e nos seus potenciais, aprendemos a voar. Blu, só conseguiu voar quando ele se encontrou numa situação em que ele precisava acreditar em si mesmo. Era o único jeito de se salvar.
Penso a mesma coisa de nós seres humanos. Enquanto não aprendermos a confiar no ser divino que habita todos nós, podemos ter passeios agradáveis com o encontro de outras pessoas com seus seres divinos que gentilmente nos oferecem esse passeio. Mas, no momento, que entrarmos em conexão com o nosso ser divino, estaremos preparados para voar e sentir a grandeza de bater as asas, sentir o vento no rosto e ser feliz.
Desejo um lindo vôo a todos, com muitas descobertas e realizações que este CAMINHO oferece!
Marcia Oliveira